Autor: Pr. Daniel Pereira da Silva
Estamos pensando muito no que você pode estar pensando, a respeito daquele que morreu na cruz por nossos pecados. Você tem suas idéias e nós também, porém nossas idéias e maneira de pensar não podem de maneira nenhuma comprometer a nossa salvação.
Certa vez ouvi uma história que falava a respeito de um redil onde todas ovelhas eram bem cuidadas e outros redis que isto não acontecia. No entanto uma das ovelhas daquele redil farto, certo dia ao olhar a distância, para umas ovelhas, que aparentavam a distância que eram feliz, começou a achar que o redil onde ela estava não era bom. Suas companheiras eram muito submissas aceitavam não se espalhar pelos campos para se fartar do que ela estava vendo. Um campo com um lindo pasto e com toda imensidão para andar pular e comer o que quisesse, arrumar novas companheiras e fazer o que quisesse.
Ela então, começou a procurar se juntar às ovelhas do outro redil. No início ela saia, mas voltava, reclamava que aquele redil não era bom, não tinham liberdade.Qual era a graça ter de tudo e não poder ser dona de seu nariz, andar por onde bem entendesse?
Suas companheiras tiravam de seu pêlo alguns carrapichos, perguntavam onde ela esteve, o que comeu, mas ela não se importava estava as achando muito chatas. Dizia que lá tinha liberdade para andar por onde quisesse e comer de tudo que tinha no campo. Que elas não se preocupassem com ela. Ela sabia se cuidar. Um dia, ela saiu e não voltou. Suas companheiras tristes todos os dias ficavam olhando para ver se ela voltava. Ansiosas.
Aquela ovelha foi muito bem recebida no outro redil, elas estavam orgulhosas de ter recebido entre elas ovelha tão diferente. Foi ensinada a subir e descer montanhas. A não se importar com alguns carrapichos, nem os espinhos que às vezes lhe feriam, ou com as ervas daninhas que algumas vezes comia. A não se importar com os tombos, eram coisas pequenas, não tinha importância, não acontecia nada. E assim o tempo foi passando e suas novas companheiras se acostumaram com ela e não sentiam mais orgulho de ter entre elas uma ovelha que pertenceu aquele redil cheio de fartura e que não se misturava. Ela deixou de ser novidade estava igual a elas. O pêlo sujo cheio de carrapicho e algumas feridas dos tombos. Ela acabou ficando sozinha, alguns procedimentos de suas novas companheiras não estavam em concordância com o que aprendera no antigo redil. E sozinha começou a subir montes e comendo do pasto que ela tanto admirava, suas folhas já não eram tão verdes e tinha muito mais ervas daninhas do que havia encontrado quando chegou, mais perigosa do que as que lhe foram mostradas. Certo dia ela saiu com suas companheiras, mas cada uma foi para o lugar que achavam melhor e a nossa ovelha agora reparou que ali não havia união e que era cada um por si. Tentou por si só achar novas companheiras, mas não foi possível e um dia procurando pasto para se alimentar comeu ervas daninhas que lhe fizeram muito mal. Saiu cambaleando caiu se feriu e não conseguiu apoio entre as novas companheiras, elas não cuidaram de suas feridas. Então fraca, ferida, resolveu voltar ao antigo redil, e ao ser vista a distância suas antigas companheiras correram a pegaram no colo e levaram para ser cuidada, tirar os carrapichos, lavar, curar suas feridas, ensinar como viver ali, pois ela já não sabia.
E nós estamos te aguardando pedindo a Deus para não te deixar ir para outro redil. Tenha certeza, se você for estaremos te procurando. Esperando não te encontrar suja, com carrapichos, envenenada e ferida. Não abandone este redil.