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sábado, 13 de novembro de 2010

ONTEM TRABALHADOR, HOJE POBRE COITADO.

01/09/2010 Autor:Daniel Pereira da Silva
I
Ontem um homem de trabalho,
Que levava o Brasil pra frente,
Hoje apenas um aposentado,
Pobre necessitado,um demente.

II
Ontem contribuía com o máximo,
O governo tinha no bolso,
A grana deste pobre coitado
Hoje apenas um velho, Não moço.

III
E por hoje ser um velho,
Sem condição de produzir,
Fica jogado ao relento,
Sem motivos para sorrir.

IV
Mesmo tendo pago Por décadas,
Durante doze meses por ano,
Pensando que seria digno de descanso,
Hoje vemos tudo foi puro engano.

V
Engano para o contribuinte,
Que pensava estar construindo,
Um futuro seguro e melhor,
Hoje muitos deles nas praças dormindo.

VI
Converse com alguns deles,
E verão que antes tinham
Casa carro e grana,
E hoje estão ao relento, sem cama.

VII
Pensando no relento lembra da saúde,
Que não tem mais direito,
Acabou seu dinheiro e suas forças,
Em baixo das marquises está seu leito.

VII
Formou homens de grande valor,
Professores médicos advogados,
Que ainda não sabem do futuro,
Como seus ensinadores, também estarão jogados.

IX
Vão lembrar que tinham a ilusão,
Que na velhice, será um aposentado,
Parar de trabalhar e a vida gozar,
Descobrirá que toda vida foi enganado.

]X
Uns o chamarão apenas de velho,
Outros dirão que é um vagabundo,
Aquele que trabalhou a vida inteira,
Ver-se rejeitado por todo mundo.

XI
O governo os abandonou,
A vida que ele fez tudo que construiu,
Quando era um grande herói,
O governo, a tudo destruiu.

XII
Os anos pagando para ter vida digna,
Transformou-se em sofrimento e sofrer,
No momento que mais precisava,
Sem dinheiro acabou Por morrer.

XIIi
Morreu por não ter mais força,
Depender daquilo que pensava ser seu,
E descobre que a aposentadoria é engano,
E assim a sepultura desceu.

XIV
O homem que tinha um grande valor,
Mas o dia era ontem, o passado.
E hoje é outro tempo, não tem amparo,
É um pobre, um necessitado.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

TUAS LÁGRIMAS

Autor: Daniel Pereira da Silva (02/08/1970)

I
Oh... meu doce amor,
Tu que tens tanta beleza,
Presente dado por Deus,
Aos seios da natureza.

II
Presente oferecido a mim,
Para que de ti cuidasse,
E se estivesses em pranto,
Com carinho a consolasse.

III
Mas... Sinto-me a fraquejar,
Por tão sublime missão,
Sinto não poder suportar,
Qualquer dor de teu coração.

IV
Por que seus olhos ao brilhar,
Cheios de vida e amor,
Faz-me sentir num jardim,
Com suas roseiras em flor.

V
Porém, ao perder este brilho,
Sinto meu coração morrer,
Pois o brilho de teu olhar,
É o que me dar força para viver.

VI
As doces palavras que falas,
Aos meus sonhos embalam,
Mas suas inocentes lágrimas,
Para morte me apunhalam.
F I M

domingo, 9 de maio de 2010

A COR DA ARTE

Autor: Daniel Pereira da Silva (abril de 2010)

I
A arte é algo que não tem nacionalidade,
Mesmo quando foi visto a primeira vez, num lugar.
Não que o autor do feito, não tenha nome,
Ou mesmo nacionalidade, mas a arte não terá.

II
Qual a cor do salto em distância?
Ou mesmo de lutas, como o judô,
São praticados pelo sexo masculino,
E também pelo feminino, mas não tem cor.

III
Não importa a nacionalidade,
Se é negro, branco, amarelo ou pardo,
Não importa a cor de sua pele,
Importa que o feito seja bem executado.

IV
Se a arte é natação ou futebol,
As braçadas não são coloridas,
Os dribles ou passes também não,
Mas exigem dedicação total e sofrida.

V
A idéia de um movimento perfeito,
Que se torna realidade,
Não podemos definir uma cor,
A arte precisa ter qualidade.

VI
A arte de fazer bem feito,
Não importa, seja o que for,
Será algo inesquecível,
Porém jamais terá cor.

VII
Você tem idéia de uma arte que possa ter cor?
Não o resultado da arte, um quadro bem pintado,
Mas aquilo que produz o quadro,
Que está dentro da alma, e aparecem quando executado.

Me digam qual a cor da Arte?

sexta-feira, 9 de abril de 2010

TUA AMIZADE

Autor: Daniel Pereira da Silva (02 de novembro de 2009)
I
Hoje estou mais uma vez, lembrando-me de você,
De sua amizade, de nossa amizade, como começou,
Começou de maneira simples e até um pouco acanhada,
E pensando nisto penso, por que não terminou?

II
Não terminou, por que você teve paciência,
Aos meus defeitos que são tantos, fingiu não ver,
Procurou olhar minhas poucas virtudes,
Dando-me chances de auto-análise para crescer.

III
Com sua paciência zelo e afeto,
Penso, não mereço a distinção de amigo,
Mas quero poder te dar minha amizade,
Espero poder continuar contando contigo.

IV
E ao conseguir te dar minha amizade,
Estreitar este laço de afeto contigo,
E poder alargar meus relacionamentos,
E chegar ao status de um grande amigo.

V
Você é muito especial para mim,
Um amigo(a) que mora no meu coração,
E eu gostaria de atingir este status,
Ser seu amigo, sem distinção.

FIM

sábado, 20 de março de 2010

Uma mulher

Autor: Daniel Pereira da Silva (20 de março de 2010)

I
Se eu pudesse apresentar,
Todas as características desta mulher,
Muitos achariam que exagero,
Dizendo que é igual à outra qualquer.

II
E isto só quer dizer uma coisa,
Não sabem o que querem dizer,
Nem tem uma pessoa, a mulher,
Que possa completar o seu ser.

III
Uma mulher que não seja apenas isto,
Mas aquela que te completa,
Que nos momentos difíceis,
É tudo pra você, é a predileta.

IV
Aquela que quando estás amargurado,
Sabe através de seu olhar,
Chegar ao teu coração através dos teus olhos,
E sabe as palavras corretas para te acalmar.

V
Que sabe quando você precisa de carinho,
Esta mulher que parece não existir,
Parece que sempre tem a dose certa,
Para torná-lo alegre fazendo-o sorrir.

VI
Tenho certeza, esta mulher eu tenho,
Que me conhece por dentro e por fora,
Conseguindo acalmar meu coração,
Quando penso que não tem jeito, a qualquer hora.

VII
Por isso meu coração se derrama,
Ao ver no seu rosto o sorriso estampar,
Imaginando que por este mundo a fora,
Não há nada mais bonito para meu coração alegrar.

VIII
Será que posso dizer seu nome?
Sem as outras mulheres ferir?
Ou mesmo as aborrecê-las?
Mas posso mostrar, no coração, ela mora aqui.

FIM

terça-feira, 16 de março de 2010

LÁGRIMAS

Autor: Daniel Pereira da Silva (15 de março de 2010)
I
Às vezes com pensamento vagando,
Tentando em alguma coisa solida pensar,
Coisas que estão ocupando minha mente,
E outros possam ver quem sabe? Apalpar.

II
E com os olhos perdidos no horizonte,
Olhando o invisível, só eu a contemplar,
Como se meus olhos tivessem fechados,
E somente com a mente eu pudesse enxergar.

III
Um dia de chuva o céu totalmente escuro,
Vai acabando o dia vem chegando o entardecer,
Do outro lado das nuvens escuras e nebulosas,
Está o céu, e o sol no horizonte a descer.

IV
E ao ver esta beleza que me faz sorrir,
Traz-me a alma tão grande alegria,
Que o rosto começa a molhar,
Com alegres lágrimas que pelo rosto descia.

V
Mas estas lágrimas que eram de alegria,
Entram em contraste com a realidade da vida,
Por muitos que não conseguem verte-las,
Que por ter um coração amargurado, são contidas.

VI
Lagrimas de tristeza ou alegria,
Seja um pouquinho ou um bocado,
Chorando ou mesmo sorrindo,
É melhor do que um coração amargurado.

VII
O coração que é capaz de reter lagrima,
É incapaz de com sinceridade sorrir,
Não terá alegria que faça lagrima descer,
Nem tristeza que possa a lágrima permitir.

sábado, 6 de março de 2010

BULLYING

Autor: Daniel Pereira da Silva (06 de março de 2010)

I
Qual seria o nome desta praga,
Que hoje existe até nas faculdades,
Só que conheço sombaria,humilhação.
Que trazem grandes dificuldades.

II
Hoje estes tipos de humilhação,
São feitas diante de qualquer pessoa,
De forma e maneira tão violenta,
Que levam alguns a sepultura, à toa.

III
A direção das escolas,
E mesmo nossas autoridades,
Não tomam a mínima providência,
E todos os anos se ver as mesmas barbaridades.

IV
Pais e colegas perdem filhos e amigos,
Com os praticantes, aos semelhantes humilhando,
Seja com o nome que for encarnação ou Bullying,
Todo ano tem família a um sonho enterrando.

V
E vemos a princesa Aiko de apenas oito anos,
Tentando estudar para cultura adquirir,
Debaixo destas humilhações,
Amedrontada, com medo, não podendo sorrir.