Pr. Daniel Pereira da Silva (18 de janeiro de 2002)
I
Existia na Judéia, precisamente em Betânia,
Três irmãos; Lázaro, Marta e Maria.
Sendo Maria aquela que com os cabelos,
Enxugou os pés de Jesus um dia.
II
E Lázaro naqueles dias adoeceu,
Marta e Maria estavam a sofrer,
Depressa mandam avisar a Jesus,
Que seu irmão estava a morrer.
III
Ouvindo porém isto Jesus.
Fala aos discípulos seus,
Isto não é para morte,
É para Glória de Deus.
IV
Deus mostraria seu poder,
E o povo ficaria abismado,
Veriam a glória de Deus,
E o filho sendo glorificado.
V
O amor de Cristo por Lázaro,
Não fez Jesus se apressar,
Ficou fazendo a obra do Pai,
Por mais dois dias neste lugar.
VI
Ao final deste tempo,
Jesus aos discípulos falou;
Vamos para a Judéia.
O que a eles não agradou.
VII
Questionaram esta posição.
Senhor, tentaram o apedrejar
Pegaram em pedras para o faze-lo,
Porque vamos retornar?
VIII
Existem no dia, doze horas.
Foi a resposta de Jesus,
Se alguém andar durante o dia,
Vai caminhar com Luz.
IX
Porém se assim não for,
E durante a noite caminhar,
Por não haver luz no mundo,
Certamente vai tropeçar.
X
Nosso amigo Lázaro dorme,
Veio então Jesus dizer,
Mas vou despertá-lo do sono,
E os discípulos ficaram sem entender.
XI
Senhor, se dorme, esta salvo!
Não entendiam que estava morto, enterrado,
E o Senhor teve que esclarece-los,
Lázaro, o amigo de Jesus, estava sepultado.
XII
Jesus fala da alegria, por não estar presente,
No momento do acontecido,
Porque seus discípulos estariam ausentes,
E certamente não teriam crido.
XIII
Na casa de marta e Maria,
Muitos procuravam dar consolação,
Para amenizar seus sofrimentos,
Pela dor da morte do irmão.
XIX
Chegando então Jesus,
A casa de Maria onde fora chamado,
Haviam se passados quatro dias,
O tempo que Lázaro estava sepultado.
XV
Ao saber que Jesus chegara,
Marta ainda com o rosto sofrido,
Correndo chega até Jesus, e diz.
Se tu estivesses aqui
meu irmão não teria morrido.
XVI
Mas ainda creio, se pedires a Deus,
O que tu pedires, ele o concederá.
Jesus muito calmo e sereno, responde-lhe.
Marta creia, ele ressurgirá.
XVII
Marta ainda muito aflita,
E com dor no dilacerado coração,
Responde: eu sei disso Senhor,
No último dia, o dia da Ressurreição.
XVIII
Marta, eu sou a ressurreição e a vida,
Começa então Jesus a falar,
Quem crer em mim,
Ainda que esteja morto, viverá.
XIX
E todo aquele que vive,
Aceitando o que vim ensinar,
Guardando em seu coração,
Este, nunca morrerá.
XX
Sim Senhor, creio tu és o Cristo,
O unigênito filho de Deus,
Que havia de vir ao mundo,
Para conceder vida aos seus.
XXI
Maria ao saber por marta,
Que Jesus estava lá,
Saiu-lhe apressada ao encontro,
E os judeus imaginaram,
que fosse ao sepulcro chorar.
XXII
Maria ao chegar a Jesus,
Lançou-se aos seus pés, no chão,
E chorando se queixou,
Se tu aqui estivesses,
não teria morrido meu irmão.
XXIII
E o Espírito de Jesus comoveu-se,
Vendo as lágrimas de Maria
quando seu rosto olhou.
Perguntou então onde o puseram,
E com lágrimas chorou.
XXIV
E as lágrimas de Jesus ao escorrer,
Demonstrou que a Lázaro amava,
E os judeus perceberam isso,
No momento em que Jesus chorava
XXV
E os judeus presentes,
Não podiam entender,
Porque aquele que curou a cegos
Permitiu a lázaro morrer.
XXVI
Ao chegar a sepultura,
A mesma com uma pedra fechada,
Tirai a pedra, disse Jesus.
E esta foi a ordem dada.
XXVII
Marta, então questionou,
Pelo tempo já passado,
Senhor já Cheira mal,
Há quatro dias está sepultado.
XXVIII
Marta, se tu somente crer,
Verás o que tenho te falado.
Verás a glória de Deus,
E o nome do filho glorificado.
XXIX
A pedra foi então tirada,
Jesus falou com o Pai em oração,
Agradeceu por tê-lo ouvido,
Não que duvidasse mas por causa da multidão
XXX
Chegara o grande momento,
O filho sendo glorificado, agora.
E com grande voz clamou,
Lázaro; sai para fora.
XXXI
E Lázaro imediatamente saiu,
Amarrado com faixas e panos a o cobrir,
Com o nome de Jesus glorificado,
É ordenado ao povo, desatai-o e deixai-o ir.
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