Autor: Daniel Pereira da Silva (25/10/2009)
I
Os noticiários informam a todo instante,
A sociedade não sabe o que fazer,
E nossas autoridades omissas,
Ficam olhando o inocente morrer.
II
O chefe de família que vê o filho,
Bebendo uma cervejinha, se drogando,
Com aquiescência de nosso governo,
Usam o álcool, droga legal, e acabam matando.
III
Matam no transito dirigindo embriagado,
Provocando acidentes de toda sorte,
Que quando não somente deixam inválidos,
Levam a muitos, prematuramente, a morte.
IV
E não é somente a droga legal,
Mas também uma outra qualquer,
Que vão destruindo vidas,
Tanto de homem quanto de mulher.
V
Vidas na flor da mocidade,
Que ao país pode fazer crescer,
Mas por causa das drogas,
Bem cedo vão morrer.
VI
Vão morrer, por que as autoridades,
Assim como nossos legisladores,
Não tem nenhum interesse,
Em livrar as vidas destes horrores.
VII
O drogado legal se inicia no álcool,
E cada dia procura droga mais forte,
Não se preocupa com sua vida,
Não importa, leva sua vida ou de outro, a morte.
VIII
Mas o que é isto para nossos legisladores,
O executivo o que pode fazer?
Homens que estão a serviço nas ruas,
Sem as mínimas condições, destinados a morrer.
IX
E a família destes envolvidos no vício,
Que não tem recurso para tratar do drogado,
Vivem lutando de maneira desigual,
Tentando mudar este quadro.
X
Mas enquanto nossas autoridades,
Deste jeito, assim, calados.
Continuarem omissos continuaremos a ver,
Policiais por terra ou ar, sendo derrubados.
XI
E a família de cada um,
Tanto do policial quanto do viciado,
Sofrendo grande e terrível dor,
Continuarão esquecidos, abandonados.
XII
E esta luta inglória de todo ser do bem,
Que trava esta luta de sempre, e incessante,
Sem ter forças e condições para o combate direto,
Sucumbir diante da inércia de nossos governantes.
XIII
E os familiares do viciado,
Tentando de qualquer jeito resolver,
Sucumbe a este luta desigual,
A quem ele vai matar? Ou morrer?
XIV
Será que aos próprios pais?
Um amigo ou mesmo namorada?
Vamos pagar para ver?
Enquanto quem pode não faz nada?
XV
Enquanto nas ruas e praças,
Tem drogas de sobra para vender,
Aqueles que deveriam atacar, legislar,
Nada fazem para encarar de frente, combater.
XVI
Deixam homens com armas de pequeno calibre,
Procurando primeiro se defender,
Enfrentarem metralhadoras, Ar15 e antiaéreas,
Sabendo que a luta é inglória, não tem como vencer.
XVII
E as esposas e filhos destes homens,
Que não sabem se em casa vão chegar,
Se poderão em seus braços recebê-los,
Ou se vão sair de casa para os enterrar.
XVIII
Duas famílias que sofrem com as drogas,
Uma tentando tirar os seus do vício,
A outra no combate ao trafego em desespero,
Sabem que está luta não tem fim, está no início.
XIX
Quando morre alguém em qualquer um dos lados,
Todos nós sabemos, para um lado a luta acabou,
Do outro lado isto não acontece,
E preciso continuar vivendo, e para isto a luta começou.
XX
Porém se nossas leis não mudarem,
Se não tiverem forças para punir,
Não adianta nós irmos à luta,
Ela é inglória, vamos sucumbir.
AOS AMANTES DA POESIA
AGRADEÇO SUA PRESENÇA, ESPERO QUE LHE AGRADE. CONTINUO CONTANDO COM SUA VISITA E COMENTÁRIOS,
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quarta-feira, 28 de outubro de 2009
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