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quinta-feira, 27 de setembro de 2007

A RESSURREIÇÃO DE LÁZARO

Pr. Daniel Pereira da Silva (18 de janeiro de 2002)


I

Existia na Judéia, precisamente em Betânia,

Três irmãos; Lázaro, Marta e Maria.

Sendo Maria aquela que com os cabelos,

Enxugou os pés de Jesus um dia.

II

E Lázaro naqueles dias adoeceu,

Marta e Maria estavam a sofrer,

Depressa mandam avisar a Jesus,

Que seu irmão estava a morrer.

III

Ouvindo porém isto Jesus.

Fala aos discípulos seus,

Isto não é para morte,

É para Glória de Deus.

IV

Deus mostraria seu poder,

E o povo ficaria abismado,

Veriam a glória de Deus,

E o filho sendo glorificado.

V

O amor de Cristo por Lázaro,

Não fez Jesus se apressar,

Ficou fazendo a obra do Pai,

Por mais dois dias neste lugar.

VI

Ao final deste tempo,

Jesus aos discípulos falou;

Vamos para a Judéia.

O que a eles não agradou.

VII

Questionaram esta posição.

Senhor, tentaram o apedrejar

Pegaram em pedras para o faze-lo,

Porque vamos retornar?

VIII

Existem no dia, doze horas.

Foi a resposta de Jesus,

Se alguém andar durante o dia,

Vai caminhar com Luz.

IX

Porém se assim não for,

E durante a noite caminhar,

Por não haver luz no mundo,

Certamente vai tropeçar.

X

Nosso amigo Lázaro dorme,

Veio então Jesus dizer,

Mas vou despertá-lo do sono,

E os discípulos ficaram sem entender.

XI

Senhor, se dorme, esta salvo!

Não entendiam que estava morto, enterrado,

E o Senhor teve que esclarece-los,

Lázaro, o amigo de Jesus, estava sepultado.

XII

Jesus fala da alegria, por não estar presente,

No momento do acontecido,

Porque seus discípulos estariam ausentes,

E certamente não teriam crido.

XIII

Na casa de marta e Maria,

Muitos procuravam dar consolação,

Para amenizar seus sofrimentos,

Pela dor da morte do irmão.

XIX

Chegando então Jesus,

A casa de Maria onde fora chamado,

Haviam se passados quatro dias,

O tempo que Lázaro estava sepultado.

XV

Ao saber que Jesus chegara,

Marta ainda com o rosto sofrido,

Correndo chega até Jesus, e diz.

Se tu estivesses aqui

meu irmão não teria morrido.

XVI

Mas ainda creio, se pedires a Deus,

O que tu pedires, ele o concederá.

Jesus muito calmo e sereno, responde-lhe.

Marta creia, ele ressurgirá.

XVII

Marta ainda muito aflita,

E com dor no dilacerado coração,

Responde: eu sei disso Senhor,

No último dia, o dia da Ressurreição.

XVIII

Marta, eu sou a ressurreição e a vida,

Começa então Jesus a falar,

Quem crer em mim,

Ainda que esteja morto, viverá.

XIX

E todo aquele que vive,

Aceitando o que vim ensinar,

Guardando em seu coração,

Este, nunca morrerá.

XX

Sim Senhor, creio tu és o Cristo,

O unigênito filho de Deus,

Que havia de vir ao mundo,

Para conceder vida aos seus.

XXI

Maria ao saber por marta,

Que Jesus estava lá,

Saiu-lhe apressada ao encontro,

E os judeus imaginaram,

que fosse ao sepulcro chorar.

XXII

Maria ao chegar a Jesus,

Lançou-se aos seus pés, no chão,

E chorando se queixou,

Se tu aqui estivesses,

não teria morrido meu irmão.

XXIII

E o Espírito de Jesus comoveu-se,

Vendo as lágrimas de Maria

quando seu rosto olhou.

Perguntou então onde o puseram,

E com lágrimas chorou.

XXIV

E as lágrimas de Jesus ao escorrer,

Demonstrou que a Lázaro amava,

E os judeus perceberam isso,

No momento em que Jesus chorava

XXV

E os judeus presentes,

Não podiam entender,

Porque aquele que curou a cegos

Permitiu a lázaro morrer.

XXVI

Ao chegar a sepultura,

A mesma com uma pedra fechada,

Tirai a pedra, disse Jesus.

E esta foi a ordem dada.

XXVII

Marta, então questionou,

Pelo tempo já passado,

Senhor já Cheira mal,

Há quatro dias está sepultado.

XXVIII

Marta, se tu somente crer,

Verás o que tenho te falado.

Verás a glória de Deus,

E o nome do filho glorificado.


XXIX

A pedra foi então tirada,

Jesus falou com o Pai em oração,

Agradeceu por tê-lo ouvido,

Não que duvidasse mas por causa da multidão

XXX

Chegara o grande momento,

O filho sendo glorificado, agora.

E com grande voz clamou,

Lázaro; sai para fora.


XXXI

E Lázaro imediatamente saiu,

Amarrado com faixas e panos a o cobrir,

Com o nome de Jesus glorificado,

É ordenado ao povo, desatai-o e deixai-o ir.



quarta-feira, 26 de setembro de 2007

PEÇA , A CRIAÇÃO DO MUNDO.

Peça musical

Autor: Daniel Pereira da Silva maio de 2004


I

NO PRINCÍPIO CRIOU DEUS, OS CÉUS E A TERRA.

E ESTA, ERA SEM FORMA E VAZIA,

O ESPÍRITO DE DEUS PAIRAVA SOBRE A FACE DAS AGUAS.

TREVAS, SOBRE A FACE DO ABISMO HAVIA.

II

E DISSE DEUS HAJA LUZ, E HOUVE LUZ,

E VIU DEUS QUE A LUZ ERA BOA

E FEZ SEPARAÇÃO ENTRE A LUZ E AS TREVAS.

CHAMOU DEUS A LUZ,... DIA,

E AS TREVAS,... NOITE.

FOI A MANHÃ E À TARDE O PRIMEIRO DIA.

III

CRIOU DEUS O CÉU E A TERRA,

AS ÁRVORES FRUTÍFERAS E O MAR,

E NÃO FICOU SOMENTE NISSO,

DEUS CONTINUOU A CRIAR.

IV

CRIOU DEUS AS ESTRELAS, A LUA,

O SOL, OS RIOS E OS ANIMAIS,

DEUS AINDA NÃO DESCANSOU,

CRIOU AINDA MUITO MAIS.

V

E AO SEXTO DIA DE TRABALHO,

CRIOU SUA IMAGEM E SEMELHANÇA,

CRIOU O MAIS INGRATO DOS SÊRES,

COM SUAS MÃOS CRIOU DEUS, O HOMEM.

A criação do homem

Assim foi a criação ( Sonorizar, simulando trabalho)

Ao sexto dia disse Deus. “Façamos o homem, nossa imagem e semelhança”. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre todos animais e sobre a terra. E então a trindade começou a fazer o que deveria ser a coroa de sua criação, começou a criar o homem. Pegou o barro e começou a manuseá-lo, moldando, segundo o projeto de seu coração. Trabalhou aquela liga de barro, provavelmente de cor avermelhada, e após concluir, começou a olhar a obra de suas mãos. Imaginamos um retoque aqui, outro ali, finalmente o homem estava quase pronto. Imagine o projeto de Deus em suas mãos, obra perfeita. Deus o olha admirando, e creio que com um suspiro de satisfação deu-lhe neste momento através de suas narinas, o fôlego de vida. E o homem formado do pó da terra agora se tornou alma vivente, e o seu nome, que significa ruivo em hebraico, devido a cor do barro que foi feito chamou-se Adão.

Deus então formou o Jardim do Éden onde tinha do melhor e colocou ali o homem para gozar das delícias de sua criação. Mas colocou também a árvore da vida e a árvore do bem e do mal. Deus disse ao homem “de toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás”

Mas Deus em sua infinita sabedoria começou a olhar tudo que havia criado, e viu algo que não gostou, viu que não era bom. Que o homem estivesse só. Fez cair um sono pesado no homem tirou uma de suas costela e fez uma companheira, uma adjutora, formou a mulher. E esta mulher teve o nome de Eva, que significa mãe de todos os viventes.

A queda do homem

O homem tinha domínio sobre todas as coisas, tudo no Jardim estava ao seu dispor. E a serpente habitava o jardim.

Tinha o homem plena comunhão com o criador,

Todos os dias por Deus eram visitados,

Conversavam e ouviam sua voz.

A serpente que era um animal astuto.

Resolveu tirar o homem da presença de Deus,

Acabar com sua santidade era sua meta,

E convenceu Eva a desobedecer.

Dando ouvido as palavras da serpente,

Sem saber o que realmente iria acontecer.

Querendo ter a sabedoria do soberano Deus,

Pegou da árvore da ciência do bem e do mal,

Ofereceu ao seu esposo Adão, comeram.

Assim foi a queda do homem, fatal.

Depois de consumado o ato pecaminoso,

Perceberam sua nudez, ao desobedecer,

Fizeram para si vestimentas de folhas,

E ao ouvirem a voz do Senhor,

Foram entre as árvores se esconder.

Chamou Deus a Adão,

Que estava envergonhado,

Sem coragem de se aproximar,

Pois estava em pecado.

Adão, onde estás? chamou o Senhor,

E ele disse: ouvi sua voz no jardim,

Por estar nu tentei me esconder,

Para que não me visses assim.

Quem te mostrou tua nudez?

Comeste da árvore da vida,

Que quando aqui coloquei,

Disse que dela não comerias,

Foi assim que te ordenei!

Adão culpou a mulher,

Que Deus lhe deu por adjutora,

Fazendo dele um pecador,

E ela uma pecadora.

E a mulher querendo se livrar,

Tirar este jugo de sobre si,

Respondeu, foi a serpente,

Ela me enganou, e eu comi.

Então Deus amaldiçoou a serpente,

Disse, sobre teu ventre andarás,

Maldita mais que todos animais,

Por todos os dias de tua vida, serás.

Haverá inimizade entre ti e a mulher,

Entre a tua semente e a sua semente,

Esta te ferirá a cabeça,

E tu lhe ferirás o calcanhar.

O nascimento de Jesus

Deus neste momento estava prometendo,

Da semente da mulher levantar o Salvador,

E ele escolhe a agraciada entre as mulheres,

Maria para ser mãe de Jesus nosso Senhor.

Deus tentou de várias maneiras, Salvar ao homem. Porém o homem não deu importância, Deus então começou a colocar em pratica seu plano, através da semente da mulher.

Enviou Deus o Anjo Gabriel,

A cidade de nome Nazaré.

Situada na Galiléia.

Para falar a uma mulher.

Lucas 1:26 a 35

26 E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,

27 A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.

28 E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.

29 E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta.

30 Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.

31 E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.

32 Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;

33 E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.

34 E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?

35 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.

Lá em Belém da Judéia,

Há dois mil anos atrás,

Nasceu um menino,

O príncipe da paz.

Hino sobre o natal.



FIM

terça-feira, 25 de setembro de 2007

SUELI, UMA JÓIA RARA.


Fevereiro de 1992

Autor:Daniel Pereira da Silva

Hoje, comecei a pensar... a pensar em você. Aliás, faço isso todos os dias. Porem hoje é diferente... Hoje é diferente porque é 11 de fevereiro do ano da graça de 1992, dia que você completa mais um ano de vida concedido pelo nosso Deus.

Começo então a rebuscar na memória a primeira vez que a vi. Tu te lembras? Nós ainda crianças eu na rua você em sua casa na roça, na reta do rio grande. Não é disso que quero falar, tínhamos talvez 12 ou 13 anos de idade. Não podíamos nem imaginar que estávamos reservados pelo criador, para formarmos um par.

Só que o criador que a todos conhece deu-me um diamante.é verdade um diamante bruto. Ele assim o fez porque sabia que eu precisava aprender a trabalhar este diamante.

Diamante este que eu não podia nem imaginar o valor.

Foi com este presente que o criador me deu, que aprendi... Aprendi a ser pai, esposo, amigo... e fico a imaginar o tempo perdido, quando em minha ignorância, no pedestal da arrogância não sabia nem via, que jóia tão rara não se encontra todo dia.

Por isso hoje... Nesta data... Estou aqui sem saber o que fazer ou falar a você, para demonstrar toda minha admiração... Afeto... Carinho... Sinceramente não sei... Só sei que te amo... Te amo... Muito... Muito...

Meus parabéns pelo dia de hoje.

Deste seu e somente seu Daniel Pereira da Silva.

sábado, 15 de setembro de 2007

A OVELHA


Autor: Pr. Daniel Pereira da Silva

Estamos pensando muito no que você pode estar pensando, a respeito daquele que morreu na cruz por nossos pecados. Você tem suas idéias e nós também, porém nossas idéias e maneira de pensar não podem de maneira nenhuma comprometer a nossa salvação.

Certa vez ouvi uma história que falava a respeito de um redil onde todas ovelhas eram bem cuidadas e outros redis que isto não acontecia. No entanto uma das ovelhas daquele redil farto, certo dia ao olhar a distância, para umas ovelhas, que aparentavam a distância que eram feliz, começou a achar que o redil onde ela estava não era bom. Suas companheiras eram muito submissas aceitavam não se espalhar pelos campos para se fartar do que ela estava vendo. Um campo com um lindo pasto e com toda imensidão para andar pular e comer o que quisesse, arrumar novas companheiras e fazer o que quisesse.

Ela então, começou a procurar se juntar às ovelhas do outro redil. No início ela saia, mas voltava, reclamava que aquele redil não era bom, não tinham liberdade.Qual era a graça ter de tudo e não poder ser dona de seu nariz, andar por onde bem entendesse?

Suas companheiras tiravam de seu pêlo alguns carrapichos, perguntavam onde ela esteve, o que comeu, mas ela não se importava estava as achando muito chatas. Dizia que lá tinha liberdade para andar por onde quisesse e comer de tudo que tinha no campo. Que elas não se preocupassem com ela. Ela sabia se cuidar. Um dia, ela saiu e não voltou. Suas companheiras tristes todos os dias ficavam olhando para ver se ela voltava. Ansiosas.

Aquela ovelha foi muito bem recebida no outro redil, elas estavam orgulhosas de ter recebido entre elas ovelha tão diferente. Foi ensinada a subir e descer montanhas. A não se importar com alguns carrapichos, nem os espinhos que às vezes lhe feriam, ou com as ervas daninhas que algumas vezes comia. A não se importar com os tombos, eram coisas pequenas, não tinha importância, não acontecia nada. E assim o tempo foi passando e suas novas companheiras se acostumaram com ela e não sentiam mais orgulho de ter entre elas uma ovelha que pertenceu aquele redil cheio de fartura e que não se misturava. Ela deixou de ser novidade estava igual a elas. O pêlo sujo cheio de carrapicho e algumas feridas dos tombos. Ela acabou ficando sozinha, alguns procedimentos de suas novas companheiras não estavam em concordância com o que aprendera no antigo redil. E sozinha começou a subir montes e comendo do pasto que ela tanto admirava, suas folhas já não eram tão verdes e tinha muito mais ervas daninhas do que havia encontrado quando chegou, mais perigosa do que as que lhe foram mostradas. Certo dia ela saiu com suas companheiras, mas cada uma foi para o lugar que achavam melhor e a nossa ovelha agora reparou que ali não havia união e que era cada um por si. Tentou por si só achar novas companheiras, mas não foi possível e um dia procurando pasto para se alimentar comeu ervas daninhas que lhe fizeram muito mal. Saiu cambaleando caiu se feriu e não conseguiu apoio entre as novas companheiras, elas não cuidaram de suas feridas. Então fraca, ferida, resolveu voltar ao antigo redil, e ao ser vista a distância suas antigas companheiras correram a pegaram no colo e levaram para ser cuidada, tirar os carrapichos, lavar, curar suas feridas, ensinar como viver ali, pois ela já não sabia.

E nós estamos te aguardando pedindo a Deus para não te deixar ir para outro redil. Tenha certeza, se você for estaremos te procurando. Esperando não te encontrar suja, com carrapichos, envenenada e ferida. Não abandone este redil.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

O MESTRE DE MÚSICA



Autor: Daniel Pereira da Silva (1984)

A Luta de um maestro, é alguma coisa fora de série. Vocês já viram? Tiveram oportunidade de acompanhar um simples ensaio?...já?... então se você já acompanhou, ao final do ensaio, você só não reparou em uma pessoa, no mestre. Por isso sou capaz de dizer, nem percebeu isto que vou lhe falar.


I

Ao Inicio de um ensaio,

O mestre já pediu a Deus,

Que lhe dê sabedoria divina,

Para sem exaltação ensinar aos seus.


II

Então ele distribui as partituras,

Faz considerações gerais, ritmo, tom.

Da uma olhada geral todos podem começar,

Atenção! e a batuta sobe, desce, sobe,

Apenas alguns começaram a tocar.


III

Então novamente uma olhada geral,

Então a batuta volta a subir...

E ele não perde a esperança,

Pois seu trabalho é feito,

Com muita luta e perseverança.


IV

Após os primeiros compassos,

Da partitura ensinar,

Com o coração cheio de esperança,

Acha que todos vão acertar.


V

Novamente a marcação... avisar...

A batuta recomeça a subir a descer.

Desta vez tudo perfeito,

Podes ver em sua face o prazer.


VI

E ele começa a se deliciar,

Com de cada instrumento o som,

Quando seus ouvidos experientes,

Percebem uma nota fora do tom.

VII

As vezes ele para na hora,

E com calma e abnegação,

Corrige aquela falha,

Para que haja perfeição.


VIII

Isto acontece 1, 2, 3 vezes ou mais.

Seus braços estão cansados.

Mas não desiste, recomeçar, avisar,

A batuta volta a se movimentar,

Mas todos continuam parados,


IX

Seu semblante decai, está cansado.

Se alguém demonstra vontade de continuar,

Sua forças renascem,

Tom, marcação avisar.


X

Agora sim, ele foi recompensado,

A execução está perfeita, há harmonia.

A batuta em sua mão, parece ter vida,

E seu rosto brilha de alegria.


XI

E isto me faz lembrar,

Que toda abnegação e amor,

São dados por nosso Deus,

É obra do criador.

FIM

sábado, 8 de setembro de 2007

SE MEU OLHAR

Autor: Daniel Pereira da Silva

Junho de 2004

Se meu olhar soubesse falar,

Para com olhar te dizer,

O que a voz não consegue expressar,

O que vejo em você!

Se você pudesse entender,

E me responder com o olhar,

Que teu amor é grande,

Maior do que posso pensar.

Saberias que me sinto fraco,

Sem forças para expressar,

Tudo que quero para você,

Até ouvir seu pensar.

Há se eu conseguisse!

Faria cumprir seus desejos,

E se fosse possível,

Só com amor e beijos.

Nos teus momentos de dor,

Para mim as faria vir,

Veria teus olhos brilhando,

No teu rosto um alegre sorrir.

Mas isto não é possível,

Mas eu gostaria de poder,

Sentiria a tua dor,

E ficaria comigo teu sofrer.

Mas sei que teu olhar é,

Da vida Toda expressão,

Sinto no teu olhar e sorrir,

Cada palpitar de meu coração.

E por não ter palavras,

Meus olhos dizem, Sueli.

Te amo, te amo, te amo,

Te amo, amo teu sorrir..

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

NASCIMENTO VIDA E MORTE DE JESUS

NASCIMENTO VIDA E MORTE DE JESUS

I

Lá em Belém,

Há muitos e muitos anos atráz.

Nasceu um menino,

O príncipe da paz.

II

Não nasceu num palácio,

Nem em uma luxuosa moradia,

Nasceu numa manjedoura,

Numa humilde estrebaria.

III

Mal chegara ao mundo,

O superior aos Lordes,

O superior aos Reis,

Deseja-lhe a vida, Herodes.

IV

Mas, um Anjo do Senhor,

Previne a seu pai José,

Que leva para o Egito,

O futuro Jesus de Nazaré.

V

E quando Herodes morreu,

Um Anjo foi lhes avisar,

Que Herodes havia morrido,

Podiam regressar.

VI

Nesta época, tinha Jesus, doze anos.

E no caminho ao passar por um templo,

Resolveu entrar.

Horas depois, seus pais aflitos a o procurar,

Foram encontra-lo aos sábios a ensinar.

VII

Fez muitos milagres,

Há males que curou,

A salvação das almas,

E a Lázaro... a Lázaro... ressuscitou.


VIII

Depois de tanto trabalho,

Tanto ter sofrido,

E mesmo humilhado,

Por Judas foi traído.


IX

Foi então preso,

Levado a julgamento,

Para que os homens

Desse-lhe mais sofrimento.

X

Pôncio Pilatos,

Nenhum delito encontrou,

Lavando suas mãos,

Ao povo o entregou.

XI

Ainda não satisfeitos,

O humilharam ainda mais,

Prenderam-no,

Em lugar de Barrabás.

XII

Pelos Judeus foi espancado,

Mesmo assim não reclamou,

E pelos bens e milagres que fez,

Uma coroa de espinho Ganhou.

XIII

Foi então levado ao calvário,

Para morte de cruz,

E já pregado ao madeiro,

Olha o povo uma vez mais,...

E elevando os olhos aos céus suplica.

Pai perdoa, não sabem o que faz.

XIV

Após Cristo entregar o Espírito ao Pai,

José de Arimatéia o corpo levou,

Baixou seu corpo a sepultura,

E com uma pedra o lacrou.

XV

E ao terceiro dia,

Maria Madalena a Cristo procurou,

E um anjo lhe disse;

“Não está aqui já ressuscitou.”

XVI

Mas os homens desconhecem

Estes grandes fatos,

Lavam suas mãos,

Como fez Pôncio Pilatos.