Autor: Daniel Pereira da Silva (25 de dezembro de 2009)
Sl 10.3 Pois o ímpio gloria-se do desejo do seu coração, e o que é dado à rapina despreza e maldiz o Senhor.
I
Pelo que acabamos de ler,
Diz as Sagradas escrituras,
Que o coração tem desejos,
Isto acontece com todos nós, criaturas.
II
Não apenas em nossa mente,
Que podemos uma coisa imaginar,
E nos esforçamos parar torná-la real,
Nos esforçando para aquilo realizar.
III
Outras coisas nascem no coração,
E podem chegar até a mente,
E então seja ela boa ou ruim,
Agiremos como sábio ou demente.
IV
Mas tudo isto é escolha de cada um,
Se somos de Deus, perfeita criatura,
O que vamos projetar em nosso pensamento,
Será perfeito, e não loucura.
V
A ciência já tem comprovado,
O coração pode pensamentos guardar,
E em algum dia da vida, chegará na mente,
Aquilo que está no coração, vai se realizar.
VI
Já nos contou os noticiários,
Que um suicida, do coração foi doador,
Deixando uma bela viúva,
Que acabou se casando com o receptor.
VII
E os tempos se passaram
E aquela bela mulher , mais uma vez viúva Ficou,
Aquele que tinha o coração de seu ex-marido,
Da mesma maneira a enviuvou.
VIII
E mais uma vez o noticiário,
Faz ver que o coração pode pensar e armazenar,
O receptor não gostava de certo biscoito, o doador sim,
com o novo coração, só quer daquele biscoito,
Mudou seu paladar.
IX
Precisamos ter cuidados especiais,
Com pensamento que nascem no coração,
Que podem na nossa mente chegar,
transformam-se em projetos, podem ser bom ou não.
X
Também não é diferente os projetos,
Que podem nascer com o olhar,
Subir ao alto de nossa mente,
E sem uma análise consciente, realizar.
XI
E a ciência continua estudando,
Procurando como isto pode chegar,
Ao coração a e outros orgãos também,
E chamaram a isto, de memória celular.
AOS AMANTES DA POESIA
AGRADEÇO SUA PRESENÇA, ESPERO QUE LHE AGRADE. CONTINUO CONTANDO COM SUA VISITA E COMENTÁRIOS,
Obrigado.
VOCÊ É MEU VISITANTE
Obrigado.
VOCÊ É MEU VISITANTE
QUEM SOU EU?
- Daniel Pereira da Silva
- Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil
- SIMPLES E AMANTE DA BOA POESIA
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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
NÃO SOU FUMANTE
Autor: Daniel Pereira da Silva (12 de novembro de 2009)
I
Será que tenho algum direito?
Ou alguém luta para o preservar?
Ou todo fumante tem o inquestionável direito,
De não morrer sozinho e me matar?
II
É uma grande guerra,
Que não sabemos quem vai vencer,
O fumante está sempre de arma em punho,
Um cigarro e o isqueiro para o acender.
III
Do outro lado os fiscais prestando muita atenção,
Para que ninguém possa atrapalhar,
Aqueles que em sua inofensiva batalha,
De seu veneno, por todo recanto espalhar.
IV
E também o governo entrincheirado,
Lutando na surdina, escondido,
Para não ver seus ganhos com impostos,
Por culpa destes insensatos não fumantes, perdidos.
V
E nesta luta tão desigual,
São poucos que querem contribuir,
Optam pela morte aos pouco,
Desistiram, não vão mais reagir.
I
Será que tenho algum direito?
Ou alguém luta para o preservar?
Ou todo fumante tem o inquestionável direito,
De não morrer sozinho e me matar?
II
É uma grande guerra,
Que não sabemos quem vai vencer,
O fumante está sempre de arma em punho,
Um cigarro e o isqueiro para o acender.
III
Do outro lado os fiscais prestando muita atenção,
Para que ninguém possa atrapalhar,
Aqueles que em sua inofensiva batalha,
De seu veneno, por todo recanto espalhar.
IV
E também o governo entrincheirado,
Lutando na surdina, escondido,
Para não ver seus ganhos com impostos,
Por culpa destes insensatos não fumantes, perdidos.
V
E nesta luta tão desigual,
São poucos que querem contribuir,
Optam pela morte aos pouco,
Desistiram, não vão mais reagir.
domingo, 29 de novembro de 2009
SÓ NÓS DOIS.
Autor: Daniel Pereira da Silva (29 de novembro de 2009)
ESTRIBILHO
Ao te ver pela primeira vez,
Meu coração palpitou fortemente,
Sentiu necessidade de você,
E estar junto de você para sempre.
I
Ao caminhar pelos caminhos da vida,
Pedi ao nosso Deus um amor,
Que pudesse caminhar comigo,
Partilhar da alegria e dor.
ESTRIBILHO
Ao te ver pela primeira vez,
Meu coração palpitou fortemente,
Sentiu necessidade de você,
E estar junto de você para sempre.
II
Dividindo minha dor e alegria,
Receber de você amor,
E faze-la(o) sentir meu carinho,
Dar-te felicidade com ardor.
III
E neste momento quero a receber,
Para por toda vida amar,
Faze-la(o) feliz eternamente,
Para só a ti poder embalar.
IV
Sentindo teu perfume em nosso quarto,
Louvando ao nosso Deus,
Por te-la reservado para mim,
Sendo embalado nos braços teus.
ESTRIBILHO
Ao te ver pela primeira vez,
Meu coração palpitou fortemente,
Sentiu necessidade de você,
E estar junto de você para sempre.
I
Ao caminhar pelos caminhos da vida,
Pedi ao nosso Deus um amor,
Que pudesse caminhar comigo,
Partilhar da alegria e dor.
ESTRIBILHO
Ao te ver pela primeira vez,
Meu coração palpitou fortemente,
Sentiu necessidade de você,
E estar junto de você para sempre.
II
Dividindo minha dor e alegria,
Receber de você amor,
E faze-la(o) sentir meu carinho,
Dar-te felicidade com ardor.
III
E neste momento quero a receber,
Para por toda vida amar,
Faze-la(o) feliz eternamente,
Para só a ti poder embalar.
IV
Sentindo teu perfume em nosso quarto,
Louvando ao nosso Deus,
Por te-la reservado para mim,
Sendo embalado nos braços teus.
NOSSA LUTA, NOSSA VIDA.
Auto: Daniel Pereira da Silva (29 de novembro de 2009)
I
Hoje, após um belo dia ensolarado,
Onde o calor não nos permite conforto,
Após tanto trabalho e sofrimento.
Pagando tudo que inventam, dizem não é imposto.
II
Não tenho o salário para o qual contribuí,
Possuo um ventilador comprado na promoção,
Mas de nada me adianta nos dias encalorados,
O governo não tem energia, só apagão.
III
Dizem que nossos impostos é para nosso bem,
Que produzem riquezas para a nação,
Que riquezas são estas, que não produz saúde,
Bem estar, conforto, ou pelo menos educação?
IV
E hoje preciso procurar um médico,
Não tenho plano de saúde,
Entrar nas filas do SUS,é certo.
Primeiro vou encomendar meu ataúde.
V
Preciso cuidar de minha saúde,
O certo é que não sei o que fazer,
Se continuo nesta luta inglória pela vida,
Ou se esqueço, e deixo a vida desvanecer.
Este é o nosso fim
I
Hoje, após um belo dia ensolarado,
Onde o calor não nos permite conforto,
Após tanto trabalho e sofrimento.
Pagando tudo que inventam, dizem não é imposto.
II
Não tenho o salário para o qual contribuí,
Possuo um ventilador comprado na promoção,
Mas de nada me adianta nos dias encalorados,
O governo não tem energia, só apagão.
III
Dizem que nossos impostos é para nosso bem,
Que produzem riquezas para a nação,
Que riquezas são estas, que não produz saúde,
Bem estar, conforto, ou pelo menos educação?
IV
E hoje preciso procurar um médico,
Não tenho plano de saúde,
Entrar nas filas do SUS,é certo.
Primeiro vou encomendar meu ataúde.
V
Preciso cuidar de minha saúde,
O certo é que não sei o que fazer,
Se continuo nesta luta inglória pela vida,
Ou se esqueço, e deixo a vida desvanecer.
Este é o nosso fim
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
SER AMIGO
Autor: Daniel Pereira da Silva (08 de novembro de 2009)
I
O que é ser amigo?
Será uma simples lembrança?
Ou lembrar-se de alguém,
Em momentos de abastança?
II
Será que você pode me chamar assim?
Será que quando você precisou,
Eu cheguei estendendo minhas mãos,
Quando de suas necessidades, você nem falou?
III
Será que estendi minhas mãos,
Porque seu amigo sou,
Ou porque nelas sobravam,
E nunca, nunca me faltou?
IV
Se algum dia por suas necessidades,
Eu abri minhas mãos, dividi contigo,
Tirei das minhas necessidades, da minha família,
Então não tenho dúvidas, sou seu amigo.
V
Mas se isto nunca aconteceu, fico na dúvida.
Se um dia quando este momento chegar,
E se eu não estender minhas mãos,
Negar minha ajuda, por medo de me faltar?
VI
Ser amigo é dar tudo em troca de nada,
Ser amigo é ter prazer de fazer,
Ser amigo é nas horas de aflição,
Dar, sem se preocupar em receber.
FIM
I
O que é ser amigo?
Será uma simples lembrança?
Ou lembrar-se de alguém,
Em momentos de abastança?
II
Será que você pode me chamar assim?
Será que quando você precisou,
Eu cheguei estendendo minhas mãos,
Quando de suas necessidades, você nem falou?
III
Será que estendi minhas mãos,
Porque seu amigo sou,
Ou porque nelas sobravam,
E nunca, nunca me faltou?
IV
Se algum dia por suas necessidades,
Eu abri minhas mãos, dividi contigo,
Tirei das minhas necessidades, da minha família,
Então não tenho dúvidas, sou seu amigo.
V
Mas se isto nunca aconteceu, fico na dúvida.
Se um dia quando este momento chegar,
E se eu não estender minhas mãos,
Negar minha ajuda, por medo de me faltar?
VI
Ser amigo é dar tudo em troca de nada,
Ser amigo é ter prazer de fazer,
Ser amigo é nas horas de aflição,
Dar, sem se preocupar em receber.
FIM
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
FALSOS HERÓIS
Autor:Daniel Pereira da Silva (28/10/2009)
I
Antigamente nossos heróis,
Eram homens fortes, valentes,
Que além da força física e exemplos,
Honravam seus descendentes.
II
Hoje quando pensamos ter um herói,
Em alguns dias com o passar do tempo,
Vem à tona nossa desilusão,
Nosso herói é palha, levado pelo vento.
III
Pelo vento desta vida de hoje,
Que o errado é certo e o certo é amoral,
Carregando nossos jovens e adolescentes,
Que começa com brisas e termina em vendaval.
IV
Um vendaval que destrói famílias,
Acabando com muitos casamentos,
E trás aos filhos o terror da separação,
Incrustando em suas mentes estes péssimos exemplos.
V
Vemos grandes vencedores se perder,
Não conseguem ter um comportamento ético,
E caem nas armadilhas desta vida,
Cometendo erros que os tornam patéticos.
VI
Grandes vencedores, verdadeiros campeões,
Que caem diante de drogas e orgias,
Não tem senso do correto e caem,
São presas fáceis das aparências destes dias.
VII
Uns com seus feitos e vitórias,
Deixam-nos extasiados,
Mas sucumbem diante da vida,
Trazem-nos tristeza, são derrotados.
VIII
São derrotados por não conhecer um caminho,
Diferente daquele que sempre andou,
Para continuar sendo campeão, um vencedor,
Um novo caminho, onde não foi só um que falhou.
IX
É preciso olhar a estrada que é longa,
E parece aos nossos olhos, não ter fim.
Iniciar esta nova e longa caminhada,
Que parece não acabar, na vida é assim.
X
Aparecem então os heróis anônimos,
Lutadores, sem fama conhecer, vencedores,
Que construíram os grandes pedestais,
Onde colocaram os falsos heróis, hoje perdedores.
Heróis sem fama, vencedores, alguns pais,
Nossos verdadeiros heróis, campeões, ganhadores.
I
Antigamente nossos heróis,
Eram homens fortes, valentes,
Que além da força física e exemplos,
Honravam seus descendentes.
II
Hoje quando pensamos ter um herói,
Em alguns dias com o passar do tempo,
Vem à tona nossa desilusão,
Nosso herói é palha, levado pelo vento.
III
Pelo vento desta vida de hoje,
Que o errado é certo e o certo é amoral,
Carregando nossos jovens e adolescentes,
Que começa com brisas e termina em vendaval.
IV
Um vendaval que destrói famílias,
Acabando com muitos casamentos,
E trás aos filhos o terror da separação,
Incrustando em suas mentes estes péssimos exemplos.
V
Vemos grandes vencedores se perder,
Não conseguem ter um comportamento ético,
E caem nas armadilhas desta vida,
Cometendo erros que os tornam patéticos.
VI
Grandes vencedores, verdadeiros campeões,
Que caem diante de drogas e orgias,
Não tem senso do correto e caem,
São presas fáceis das aparências destes dias.
VII
Uns com seus feitos e vitórias,
Deixam-nos extasiados,
Mas sucumbem diante da vida,
Trazem-nos tristeza, são derrotados.
VIII
São derrotados por não conhecer um caminho,
Diferente daquele que sempre andou,
Para continuar sendo campeão, um vencedor,
Um novo caminho, onde não foi só um que falhou.
IX
É preciso olhar a estrada que é longa,
E parece aos nossos olhos, não ter fim.
Iniciar esta nova e longa caminhada,
Que parece não acabar, na vida é assim.
X
Aparecem então os heróis anônimos,
Lutadores, sem fama conhecer, vencedores,
Que construíram os grandes pedestais,
Onde colocaram os falsos heróis, hoje perdedores.
Heróis sem fama, vencedores, alguns pais,
Nossos verdadeiros heróis, campeões, ganhadores.
sábado, 31 de outubro de 2009
UM AMIGO, NOSSO CONTRATO
Autor: Daniel Pereira da Silva (outubro de 2009)
I
Nosso contrato de amizade,
Não pode estar sujeito ao tempo,
Ele não pode simplesmente ter um fim,
E poder ser jogado ao relento.
II
Nossa amizade supera nossas discordâncias,
Eu preciso ser seu amigo, enquanto viver.
Ela supera toda e qualquer divergência,
Me faz ver nossas diferenças, e entender.
III
Tua amizade amigo(a), precisa ser valorizada,
Mesmo quando estás em silêncio, calado(a).
Preciso ficar sempre muito atento,
Para no seu silêncio, ser ensinado(a).
III
Quando você defender seu ponto de vista, acalorado(a).
Não devo interrompê-lo em nenhum momento,
E prestar muita atenção, com selo e carinho,
Para não perder, no seu ponto de vista, um ensinamento.
IV
Preciso cultivar sua amizade,
Para que jamais venha a morrer,
Pois ela é muito importante para mim,
De maneira nenhuma, a posso perder.
V
Preciso te entender e conhecê-lo(a), ainda melhor,
Não posso perder este relacionamento contigo,
Pois nesta vida, se existe algo tão raro,
É poder dizer sem medo de errar, meu amigo.
I
Nosso contrato de amizade,
Não pode estar sujeito ao tempo,
Ele não pode simplesmente ter um fim,
E poder ser jogado ao relento.
II
Nossa amizade supera nossas discordâncias,
Eu preciso ser seu amigo, enquanto viver.
Ela supera toda e qualquer divergência,
Me faz ver nossas diferenças, e entender.
III
Tua amizade amigo(a), precisa ser valorizada,
Mesmo quando estás em silêncio, calado(a).
Preciso ficar sempre muito atento,
Para no seu silêncio, ser ensinado(a).
III
Quando você defender seu ponto de vista, acalorado(a).
Não devo interrompê-lo em nenhum momento,
E prestar muita atenção, com selo e carinho,
Para não perder, no seu ponto de vista, um ensinamento.
IV
Preciso cultivar sua amizade,
Para que jamais venha a morrer,
Pois ela é muito importante para mim,
De maneira nenhuma, a posso perder.
V
Preciso te entender e conhecê-lo(a), ainda melhor,
Não posso perder este relacionamento contigo,
Pois nesta vida, se existe algo tão raro,
É poder dizer sem medo de errar, meu amigo.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
A DROGA
Autor: Daniel Pereira da Silva (25/10/2009)
I
Os noticiários informam a todo instante,
A sociedade não sabe o que fazer,
E nossas autoridades omissas,
Ficam olhando o inocente morrer.
II
O chefe de família que vê o filho,
Bebendo uma cervejinha, se drogando,
Com aquiescência de nosso governo,
Usam o álcool, droga legal, e acabam matando.
III
Matam no transito dirigindo embriagado,
Provocando acidentes de toda sorte,
Que quando não somente deixam inválidos,
Levam a muitos, prematuramente, a morte.
IV
E não é somente a droga legal,
Mas também uma outra qualquer,
Que vão destruindo vidas,
Tanto de homem quanto de mulher.
V
Vidas na flor da mocidade,
Que ao país pode fazer crescer,
Mas por causa das drogas,
Bem cedo vão morrer.
VI
Vão morrer, por que as autoridades,
Assim como nossos legisladores,
Não tem nenhum interesse,
Em livrar as vidas destes horrores.
VII
O drogado legal se inicia no álcool,
E cada dia procura droga mais forte,
Não se preocupa com sua vida,
Não importa, leva sua vida ou de outro, a morte.
VIII
Mas o que é isto para nossos legisladores,
O executivo o que pode fazer?
Homens que estão a serviço nas ruas,
Sem as mínimas condições, destinados a morrer.
IX
E a família destes envolvidos no vício,
Que não tem recurso para tratar do drogado,
Vivem lutando de maneira desigual,
Tentando mudar este quadro.
X
Mas enquanto nossas autoridades,
Deste jeito, assim, calados.
Continuarem omissos continuaremos a ver,
Policiais por terra ou ar, sendo derrubados.
XI
E a família de cada um,
Tanto do policial quanto do viciado,
Sofrendo grande e terrível dor,
Continuarão esquecidos, abandonados.
XII
E esta luta inglória de todo ser do bem,
Que trava esta luta de sempre, e incessante,
Sem ter forças e condições para o combate direto,
Sucumbir diante da inércia de nossos governantes.
XIII
E os familiares do viciado,
Tentando de qualquer jeito resolver,
Sucumbe a este luta desigual,
A quem ele vai matar? Ou morrer?
XIV
Será que aos próprios pais?
Um amigo ou mesmo namorada?
Vamos pagar para ver?
Enquanto quem pode não faz nada?
XV
Enquanto nas ruas e praças,
Tem drogas de sobra para vender,
Aqueles que deveriam atacar, legislar,
Nada fazem para encarar de frente, combater.
XVI
Deixam homens com armas de pequeno calibre,
Procurando primeiro se defender,
Enfrentarem metralhadoras, Ar15 e antiaéreas,
Sabendo que a luta é inglória, não tem como vencer.
XVII
E as esposas e filhos destes homens,
Que não sabem se em casa vão chegar,
Se poderão em seus braços recebê-los,
Ou se vão sair de casa para os enterrar.
XVIII
Duas famílias que sofrem com as drogas,
Uma tentando tirar os seus do vício,
A outra no combate ao trafego em desespero,
Sabem que está luta não tem fim, está no início.
XIX
Quando morre alguém em qualquer um dos lados,
Todos nós sabemos, para um lado a luta acabou,
Do outro lado isto não acontece,
E preciso continuar vivendo, e para isto a luta começou.
XX
Porém se nossas leis não mudarem,
Se não tiverem forças para punir,
Não adianta nós irmos à luta,
Ela é inglória, vamos sucumbir.
I
Os noticiários informam a todo instante,
A sociedade não sabe o que fazer,
E nossas autoridades omissas,
Ficam olhando o inocente morrer.
II
O chefe de família que vê o filho,
Bebendo uma cervejinha, se drogando,
Com aquiescência de nosso governo,
Usam o álcool, droga legal, e acabam matando.
III
Matam no transito dirigindo embriagado,
Provocando acidentes de toda sorte,
Que quando não somente deixam inválidos,
Levam a muitos, prematuramente, a morte.
IV
E não é somente a droga legal,
Mas também uma outra qualquer,
Que vão destruindo vidas,
Tanto de homem quanto de mulher.
V
Vidas na flor da mocidade,
Que ao país pode fazer crescer,
Mas por causa das drogas,
Bem cedo vão morrer.
VI
Vão morrer, por que as autoridades,
Assim como nossos legisladores,
Não tem nenhum interesse,
Em livrar as vidas destes horrores.
VII
O drogado legal se inicia no álcool,
E cada dia procura droga mais forte,
Não se preocupa com sua vida,
Não importa, leva sua vida ou de outro, a morte.
VIII
Mas o que é isto para nossos legisladores,
O executivo o que pode fazer?
Homens que estão a serviço nas ruas,
Sem as mínimas condições, destinados a morrer.
IX
E a família destes envolvidos no vício,
Que não tem recurso para tratar do drogado,
Vivem lutando de maneira desigual,
Tentando mudar este quadro.
X
Mas enquanto nossas autoridades,
Deste jeito, assim, calados.
Continuarem omissos continuaremos a ver,
Policiais por terra ou ar, sendo derrubados.
XI
E a família de cada um,
Tanto do policial quanto do viciado,
Sofrendo grande e terrível dor,
Continuarão esquecidos, abandonados.
XII
E esta luta inglória de todo ser do bem,
Que trava esta luta de sempre, e incessante,
Sem ter forças e condições para o combate direto,
Sucumbir diante da inércia de nossos governantes.
XIII
E os familiares do viciado,
Tentando de qualquer jeito resolver,
Sucumbe a este luta desigual,
A quem ele vai matar? Ou morrer?
XIV
Será que aos próprios pais?
Um amigo ou mesmo namorada?
Vamos pagar para ver?
Enquanto quem pode não faz nada?
XV
Enquanto nas ruas e praças,
Tem drogas de sobra para vender,
Aqueles que deveriam atacar, legislar,
Nada fazem para encarar de frente, combater.
XVI
Deixam homens com armas de pequeno calibre,
Procurando primeiro se defender,
Enfrentarem metralhadoras, Ar15 e antiaéreas,
Sabendo que a luta é inglória, não tem como vencer.
XVII
E as esposas e filhos destes homens,
Que não sabem se em casa vão chegar,
Se poderão em seus braços recebê-los,
Ou se vão sair de casa para os enterrar.
XVIII
Duas famílias que sofrem com as drogas,
Uma tentando tirar os seus do vício,
A outra no combate ao trafego em desespero,
Sabem que está luta não tem fim, está no início.
XIX
Quando morre alguém em qualquer um dos lados,
Todos nós sabemos, para um lado a luta acabou,
Do outro lado isto não acontece,
E preciso continuar vivendo, e para isto a luta começou.
XX
Porém se nossas leis não mudarem,
Se não tiverem forças para punir,
Não adianta nós irmos à luta,
Ela é inglória, vamos sucumbir.
sábado, 8 de agosto de 2009
PAPAI
Autor: Daniel Pereira da Silva (12 de agosto 1984)
I
Papai, tu és instrumento,
Instrumento de nosso Deus,
Pois recebeste a missão,
De ensinar aos filhos seus.
II
Todo teu trabalho,
Dedicação e amor,
Um dia há de brilhar,
Na obra Santa do Senhor.
III
Embora não deixasse transparecer,
Tu tinhas todo dia muita preocupação,
E durante estes momentos,
Tú eras como o pai de Sansão.
IV
Tú lembras meu pai?
O que Manuá foi a Deus Rogar?
No livro de Juizes cap.3 vers.8,
Muito claro escrito está.
V
Manuá dobrou seus joelhos,
E a Deus começar a orar,
Senhor, mande-me o anjo,
Para que fale como ao menino criar.
VI
E Manuá por Deus foi atendido,
Sem dúvida creio que tua oração,
Chegou ao trono da graça,
Fazendo de mim um servo, um cristão.
VII
Imagino as tuas lágrimas,
Quando estavas em sofrimento,
Mas nunca vi em tua face,
Por ser pai, o arrependimento.
VIII
E ao imaginar teu soluçar,
Meu coração começa a arder,
Lembrando-me de Gênesis cap.37 Vers. 35,
Que relata de Jacó o sofrer.
IX
Relata como sofreu Jacó,
Ao da morte de José saber,
Teve grande sofrimento,
E quis com seu filho a sepultura descer.
X
Mas uma missão Deus deu aos pais,
Que Lá na Bíblia escrito está.
O filho jamais esquecerá o caminho,
Que foi ensinado a andar.
XI
Por tudo isto papai,
Pelos ensinamentos seus,
Pelo caminho que me ensinaste,
Hoje dou graças a Deus.
FIM
I
Papai, tu és instrumento,
Instrumento de nosso Deus,
Pois recebeste a missão,
De ensinar aos filhos seus.
II
Todo teu trabalho,
Dedicação e amor,
Um dia há de brilhar,
Na obra Santa do Senhor.
III
Embora não deixasse transparecer,
Tu tinhas todo dia muita preocupação,
E durante estes momentos,
Tú eras como o pai de Sansão.
IV
Tú lembras meu pai?
O que Manuá foi a Deus Rogar?
No livro de Juizes cap.3 vers.8,
Muito claro escrito está.
V
Manuá dobrou seus joelhos,
E a Deus começar a orar,
Senhor, mande-me o anjo,
Para que fale como ao menino criar.
VI
E Manuá por Deus foi atendido,
Sem dúvida creio que tua oração,
Chegou ao trono da graça,
Fazendo de mim um servo, um cristão.
VII
Imagino as tuas lágrimas,
Quando estavas em sofrimento,
Mas nunca vi em tua face,
Por ser pai, o arrependimento.
VIII
E ao imaginar teu soluçar,
Meu coração começa a arder,
Lembrando-me de Gênesis cap.37 Vers. 35,
Que relata de Jacó o sofrer.
IX
Relata como sofreu Jacó,
Ao da morte de José saber,
Teve grande sofrimento,
E quis com seu filho a sepultura descer.
X
Mas uma missão Deus deu aos pais,
Que Lá na Bíblia escrito está.
O filho jamais esquecerá o caminho,
Que foi ensinado a andar.
XI
Por tudo isto papai,
Pelos ensinamentos seus,
Pelo caminho que me ensinaste,
Hoje dou graças a Deus.
FIM
sexta-feira, 24 de julho de 2009
A HISTÓRIA DE ALGUÉM
Autor: Daniel Pereira da Silva (14/05/2009)
Nós hoje somos jovens, mas já fomos neném, criança e adolescente. Amanhã seremos pais, a seguir avós. Que muitos chamarão de idosos. E é ai que podemos imaginar a carreira de um idoso. O que ele pode nos contar?
I
Um dia estava no ventre de minha mãe,
Todos alegres por que eu estava a caminho, ia chegar.
Muitos sorrisos, escolha e sugestões de nome,
Todos queriam fazer alguma coisa, um jeito de ajudar.
II
Queriam conversar comigo estando eu no ventre,
Eu ouvia, não sabia falar nem tão pouco responder.
E se o fizesse não poderiam me ouvir,
E talvez que sabe? Não iriam me entender.
III
Mas chegou o grande e esperado dia,
Eu nasci trazendo muita alegria, todos a sorrir,
Minha mãe que sofreu tanto durante a gestação,
Fazia de tudo para sua alegria exprimir.
IV
Todos queriam pelo menos por um momento,
Ter-me no colo, ansiavam por esta criança embalar.
Comecei a descobrir as coisas, ficando ansiosa,
Tudo que estava por perto, lá ia a mão para pegar.
V
Diziam que eu era muito esperta
Começaram muitas coisas me ensinar,
Balbuciar as primeiras palavras,
E até queriam me ver sentar.
VI
Comecei a engatinhar balbuciar algumas palavras,
Na família e familiares só alegria e admiração.
Mas o que ninguém pensava, nem imaginava,
É que um dia eu teria a minha vida e nela decepção.
VII
Fui crescendo, estudando e me transformando,
Criança, depois adolescente jovem e adulto,
Casei-me, tive filhos, criei-os dando saúde e educação,
Transformei-os em doutores, catedráticos, cultos.
VII
Eles então foram cuidar de suas vidas,
Nisto tenho alegria sem fim,
Mas tudo que fiz por todos eles,
Fiz por cada um deles, não para mim.
VII
Agora virão os neto, e terei outras alegrias,
A alegria de pega-los no colo, alegria de vó.
Já antevejo eles correndo pela casa brincando,
Preenchendo o vazio desta casa, não estarei só.
VIII
Mas não posso esquecer em momento algum,
Que neste momento, é outra a realidade,
Trabalhei, criei os filhos, os filhos dos filhos,
E hoje só existe uma verdade.
IX
Sou pessoa de idade avançada, aposentada,
Que ajudei com o meu trabalho este país crescer.
Para o governo isto não vale nada,
Não tenho mais utilidade, não posso mais nada fazer.
X
Para meus filhos e meus netos, não há diferença,
Não tenho nada que os possa interessar,
E eu consciente desta dura realidade,
Fico aqui, neste lugar, vendo o tempo passar.
XI
O tempo que outrora passava rápido demais,
Hoje se arrasta... não quer passar...
Talvez por que hoje seja dia de visita,
Estou ansiosa esperando a minha chegar.
XII
Há ... esqueci de dizer, já arrumei a mesa,
Coloquei as cadeiras e estou bem perfumada,
Não sei por que estou preocupada e ansiosa,
Já olhei várias vezes, a mesa esta arrumada.
XIII
Estou muito preocupada, minha visita não chegou?
Preciso ter notícias, preciso sair e perguntar a alguém,
E pensando nisso, vou até a porta e pergunto, e a minha visita?
Por que você espera? Há anos não vem ninguém.
XIV
Eu sou uma pessoa idosa, toda vida dei carinho,
Hoje estou sofrendo neste lugar, sozinha,
Não entendo esta violência contra uma pessoa,
Que aguarda a morte que se avizinha.
XVI
Talvez pensem que violência,
É espancar ou deixar sem cuidados morrer,
Mas violência não é somente isso,
É também tirar o prazer de viver.
XVII
Violência é colocar em um local,
Onde possa ter do bom e do melhor,
Deixar abandonada sem sentir nem um remorso,
Não se preocupar com sua solidão, é não sentir Dó.
XVIII
Quando ainda neném queriam me ouvir falar,
Mas eu não sabia, e não podiam compreender,
Hoje eu sei falar quero falar conversar com alguém,
Mas nada disso interessa, eles não querem saber.
XIX
Gostaria de conversar, falar do que sempre me orgulhei,
Dos trabalhos de minhas mãos, que hoje tremem sem força,
Homens e mulheres que saíram de minhas intranhas,
Sentem vergonha de mim, envelheci, não sou mais moça.
XX
Mas um dia não muito distante, eles chegarão a minha idade,
Aí então descobrirão, o que fizeram comigo, e quanta violência,
Que precisam o que não me deram na minha velhice,
O que eu mais precisava, muito carinho, muito amor e paciência.
Que pena, não há mais tempo para corrigir, meu tempo acabou.
Nós hoje somos jovens, mas já fomos neném, criança e adolescente. Amanhã seremos pais, a seguir avós. Que muitos chamarão de idosos. E é ai que podemos imaginar a carreira de um idoso. O que ele pode nos contar?
I
Um dia estava no ventre de minha mãe,
Todos alegres por que eu estava a caminho, ia chegar.
Muitos sorrisos, escolha e sugestões de nome,
Todos queriam fazer alguma coisa, um jeito de ajudar.
II
Queriam conversar comigo estando eu no ventre,
Eu ouvia, não sabia falar nem tão pouco responder.
E se o fizesse não poderiam me ouvir,
E talvez que sabe? Não iriam me entender.
III
Mas chegou o grande e esperado dia,
Eu nasci trazendo muita alegria, todos a sorrir,
Minha mãe que sofreu tanto durante a gestação,
Fazia de tudo para sua alegria exprimir.
IV
Todos queriam pelo menos por um momento,
Ter-me no colo, ansiavam por esta criança embalar.
Comecei a descobrir as coisas, ficando ansiosa,
Tudo que estava por perto, lá ia a mão para pegar.
V
Diziam que eu era muito esperta
Começaram muitas coisas me ensinar,
Balbuciar as primeiras palavras,
E até queriam me ver sentar.
VI
Comecei a engatinhar balbuciar algumas palavras,
Na família e familiares só alegria e admiração.
Mas o que ninguém pensava, nem imaginava,
É que um dia eu teria a minha vida e nela decepção.
VII
Fui crescendo, estudando e me transformando,
Criança, depois adolescente jovem e adulto,
Casei-me, tive filhos, criei-os dando saúde e educação,
Transformei-os em doutores, catedráticos, cultos.
VII
Eles então foram cuidar de suas vidas,
Nisto tenho alegria sem fim,
Mas tudo que fiz por todos eles,
Fiz por cada um deles, não para mim.
VII
Agora virão os neto, e terei outras alegrias,
A alegria de pega-los no colo, alegria de vó.
Já antevejo eles correndo pela casa brincando,
Preenchendo o vazio desta casa, não estarei só.
VIII
Mas não posso esquecer em momento algum,
Que neste momento, é outra a realidade,
Trabalhei, criei os filhos, os filhos dos filhos,
E hoje só existe uma verdade.
IX
Sou pessoa de idade avançada, aposentada,
Que ajudei com o meu trabalho este país crescer.
Para o governo isto não vale nada,
Não tenho mais utilidade, não posso mais nada fazer.
X
Para meus filhos e meus netos, não há diferença,
Não tenho nada que os possa interessar,
E eu consciente desta dura realidade,
Fico aqui, neste lugar, vendo o tempo passar.
XI
O tempo que outrora passava rápido demais,
Hoje se arrasta... não quer passar...
Talvez por que hoje seja dia de visita,
Estou ansiosa esperando a minha chegar.
XII
Há ... esqueci de dizer, já arrumei a mesa,
Coloquei as cadeiras e estou bem perfumada,
Não sei por que estou preocupada e ansiosa,
Já olhei várias vezes, a mesa esta arrumada.
XIII
Estou muito preocupada, minha visita não chegou?
Preciso ter notícias, preciso sair e perguntar a alguém,
E pensando nisso, vou até a porta e pergunto, e a minha visita?
Por que você espera? Há anos não vem ninguém.
XIV
Eu sou uma pessoa idosa, toda vida dei carinho,
Hoje estou sofrendo neste lugar, sozinha,
Não entendo esta violência contra uma pessoa,
Que aguarda a morte que se avizinha.
XVI
Talvez pensem que violência,
É espancar ou deixar sem cuidados morrer,
Mas violência não é somente isso,
É também tirar o prazer de viver.
XVII
Violência é colocar em um local,
Onde possa ter do bom e do melhor,
Deixar abandonada sem sentir nem um remorso,
Não se preocupar com sua solidão, é não sentir Dó.
XVIII
Quando ainda neném queriam me ouvir falar,
Mas eu não sabia, e não podiam compreender,
Hoje eu sei falar quero falar conversar com alguém,
Mas nada disso interessa, eles não querem saber.
XIX
Gostaria de conversar, falar do que sempre me orgulhei,
Dos trabalhos de minhas mãos, que hoje tremem sem força,
Homens e mulheres que saíram de minhas intranhas,
Sentem vergonha de mim, envelheci, não sou mais moça.
XX
Mas um dia não muito distante, eles chegarão a minha idade,
Aí então descobrirão, o que fizeram comigo, e quanta violência,
Que precisam o que não me deram na minha velhice,
O que eu mais precisava, muito carinho, muito amor e paciência.
Que pena, não há mais tempo para corrigir, meu tempo acabou.
HÁ... VOCÊ.
Autor:Daniel Pereira da Silva
I
Um dia eu a vi pela primeira vez,
Sua pele morena, seu belo sorrir,
Você, jovem, na flor da mocidade.
Passei a pensar somente em ti.
II
Tentei saber quem era você,
Pensava em me aproximar,
Mas na minha timidez,
Só sabia te olhar.
III
Talvez você não percebesse,
Que meus olhos eram teus,
Ou quem sabe, não entendesse,
Que os teus precisavam ser meus.
IV
Fiquei a distância, olhando seus passos.
A cadência de seu caminhar,
O seu corpo balançando,
Gingando, pra lá, e pra cá.
V
Mas quem era eu?
Um adolescente que você não conhecia,
Nada tinha para chamar tua atenção,
Só eu não percebia.
VI
Mas eu propus ao meu coração,
Não deixa-lo morrer desta dor,
Fazer com que você me percebesse,
E te declarar meu amor.
VII
Mas a admiraria ainda mais,
Ao naquele dia, te conhecer.
Começar a pensar, a sonhar,
E nunca mais deixa-la de ver.
VIII
Admiro não só a mulher,
Mas também esta linda pessoa,
Que faz aos outros perceberem,
Que embora haja sofrimento, a vida e boa.
IX
O que você me ensinou,
Fez-me ser alguém,
E hoje tenho certeza,
Sem você não sou ninguém.
X
Às vezes até penso,
Que não consigo o que sempre quis,
Ver você alegre a sorrir,
Esbanjando alegria e feliz.
XI
Porque muitas vezes,
Vejo seu olhar no tempo parado,
Com problemas alheios,
Sofrendo, triste, preocupado.
XII
Porém se isso fosse possível,
Eu tiraria de você toda preocupação,
Não permitiria que nesta vida,
Você tivesse desilusão.
XIII
Mas agora o interessante é você,
Mulher conhecedora da vida,
Que Deus colocou ao meu lado,
Para ser adjutora, querida.
XIV
Quisera eu, falar só de você,
Mas não sei por onde começar,
E se eu conseguir,
Não sei se um dia vou terminar.
XV
As suas qualidades são tantas,
São tantos os seus feitos,
Que não consigo enumera-los,
Sem ver em mim defeitos.
XVI
A beleza de seus olhos, o brilho.
São como pérolas, preciosas,
Que são somente isto, pedras.
Mas as meninas de seus olhos, maravilhosas.
XVII
Hoje gostaria de saber expressar,
A tua superioridade em singeleza,
E com palavras mostrar,
Que é ai, onde reside tua beleza.
XVIII
Beleza que gosto de olhar,
Admirar a todo e qualquer instante,
Sentir por perto o seu cheiro,
Sofrendo quando estais distante.
XIX
Gosto de sentir tuas mãos,
De ouvir o som de sua voz,
De tê-la sempre por perto,
Não me sentindo a sós.
XX
Seu eu pudesse mensurar,
Daria para você um valor,
Que não poderia ser menor,
Do que o que sinto por você, amor.
XXI
Você é incomparável, inigualável.
Não, não conseguir te mostrar.
Ainda não inventaram a palavra,
Que pudesse te avaliar.
XXII
Mas se um dia isso acontecer,
E descobrirem isso ai,
Eu direi alto e em bom som,
Não conhecem a Sueli.
XXIII
Há... você é... Você.
Nisto está meu orgulho, profundo.
Nada que possa ser igual,
Não há similar no mundo.
FIM
I
Um dia eu a vi pela primeira vez,
Sua pele morena, seu belo sorrir,
Você, jovem, na flor da mocidade.
Passei a pensar somente em ti.
II
Tentei saber quem era você,
Pensava em me aproximar,
Mas na minha timidez,
Só sabia te olhar.
III
Talvez você não percebesse,
Que meus olhos eram teus,
Ou quem sabe, não entendesse,
Que os teus precisavam ser meus.
IV
Fiquei a distância, olhando seus passos.
A cadência de seu caminhar,
O seu corpo balançando,
Gingando, pra lá, e pra cá.
V
Mas quem era eu?
Um adolescente que você não conhecia,
Nada tinha para chamar tua atenção,
Só eu não percebia.
VI
Mas eu propus ao meu coração,
Não deixa-lo morrer desta dor,
Fazer com que você me percebesse,
E te declarar meu amor.
VII
Mas a admiraria ainda mais,
Ao naquele dia, te conhecer.
Começar a pensar, a sonhar,
E nunca mais deixa-la de ver.
VIII
Admiro não só a mulher,
Mas também esta linda pessoa,
Que faz aos outros perceberem,
Que embora haja sofrimento, a vida e boa.
IX
O que você me ensinou,
Fez-me ser alguém,
E hoje tenho certeza,
Sem você não sou ninguém.
X
Às vezes até penso,
Que não consigo o que sempre quis,
Ver você alegre a sorrir,
Esbanjando alegria e feliz.
XI
Porque muitas vezes,
Vejo seu olhar no tempo parado,
Com problemas alheios,
Sofrendo, triste, preocupado.
XII
Porém se isso fosse possível,
Eu tiraria de você toda preocupação,
Não permitiria que nesta vida,
Você tivesse desilusão.
XIII
Mas agora o interessante é você,
Mulher conhecedora da vida,
Que Deus colocou ao meu lado,
Para ser adjutora, querida.
XIV
Quisera eu, falar só de você,
Mas não sei por onde começar,
E se eu conseguir,
Não sei se um dia vou terminar.
XV
As suas qualidades são tantas,
São tantos os seus feitos,
Que não consigo enumera-los,
Sem ver em mim defeitos.
XVI
A beleza de seus olhos, o brilho.
São como pérolas, preciosas,
Que são somente isto, pedras.
Mas as meninas de seus olhos, maravilhosas.
XVII
Hoje gostaria de saber expressar,
A tua superioridade em singeleza,
E com palavras mostrar,
Que é ai, onde reside tua beleza.
XVIII
Beleza que gosto de olhar,
Admirar a todo e qualquer instante,
Sentir por perto o seu cheiro,
Sofrendo quando estais distante.
XIX
Gosto de sentir tuas mãos,
De ouvir o som de sua voz,
De tê-la sempre por perto,
Não me sentindo a sós.
XX
Seu eu pudesse mensurar,
Daria para você um valor,
Que não poderia ser menor,
Do que o que sinto por você, amor.
XXI
Você é incomparável, inigualável.
Não, não conseguir te mostrar.
Ainda não inventaram a palavra,
Que pudesse te avaliar.
XXII
Mas se um dia isso acontecer,
E descobrirem isso ai,
Eu direi alto e em bom som,
Não conhecem a Sueli.
XXIII
Há... você é... Você.
Nisto está meu orgulho, profundo.
Nada que possa ser igual,
Não há similar no mundo.
FIM
sexta-feira, 26 de junho de 2009
SOB AS ASAS DIVINAS
Adaptação da Bíblia Sagrada, tradução João F. Almeida.
Salmos 91
Autor: Daniel Pereira da Silva (26/06/2009)
I
Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo,
À sombra do onipotente descansará.
Dirás do Senhor: Ele é o meu refúgio
É a minha fortaleza, Nele posso confiar.
II
Porque ele te livra do laço do passarinheiro,
Assim como da peste perniciosa o livrará,
Ele te cobre com as suas penas,
E debaixo das suas asas, refúgio vais encontrar.
III
A sua verdade é escudo e broquel.
Não temerás os terrores da noite,
Nem a seta que voe de dia,
Nem peste que anda na escuridão,
Nem mortandade que assole ao meio-dia.
IV
Mil poderão cair ao teu lado,
E dez mil à tua direita;
Mas tu não serás atingido.
V
Somente com os teus olhos contemplarás,
E a recompensa dos ímpios verás.
Porquanto fizeste do Senhor o teu refúgio,
E do Altíssimo a tua habitação será,
VI
Nenhum mal vai te suceder,
Nem praga alguma à tua tenda chegará.
Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito,
Para em todos os teus caminhos te guardar.
VII
Eles te susterão em suas mãos,
para que em pedras não possas tropeçar.
Pisarás o leão e a áspide;
O filho do leão e a serpente sob seus pés vais calcar.
VIII
Eu o livrarei, porque tanto me amou,
E num alto retiro vou o colocar,
porque ele conhece o meu nome.
Eu lhe responderei, quando me invocar,
IX
Estarei com ele na angústia,
Livrá-lo-ei, e o honrarei.
Lhe darei longevidade de vida,
E a minha salvação mostrarei.
FIM
Salmos 91
Autor: Daniel Pereira da Silva (26/06/2009)
I
Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo,
À sombra do onipotente descansará.
Dirás do Senhor: Ele é o meu refúgio
É a minha fortaleza, Nele posso confiar.
II
Porque ele te livra do laço do passarinheiro,
Assim como da peste perniciosa o livrará,
Ele te cobre com as suas penas,
E debaixo das suas asas, refúgio vais encontrar.
III
A sua verdade é escudo e broquel.
Não temerás os terrores da noite,
Nem a seta que voe de dia,
Nem peste que anda na escuridão,
Nem mortandade que assole ao meio-dia.
IV
Mil poderão cair ao teu lado,
E dez mil à tua direita;
Mas tu não serás atingido.
V
Somente com os teus olhos contemplarás,
E a recompensa dos ímpios verás.
Porquanto fizeste do Senhor o teu refúgio,
E do Altíssimo a tua habitação será,
VI
Nenhum mal vai te suceder,
Nem praga alguma à tua tenda chegará.
Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito,
Para em todos os teus caminhos te guardar.
VII
Eles te susterão em suas mãos,
para que em pedras não possas tropeçar.
Pisarás o leão e a áspide;
O filho do leão e a serpente sob seus pés vais calcar.
VIII
Eu o livrarei, porque tanto me amou,
E num alto retiro vou o colocar,
porque ele conhece o meu nome.
Eu lhe responderei, quando me invocar,
IX
Estarei com ele na angústia,
Livrá-lo-ei, e o honrarei.
Lhe darei longevidade de vida,
E a minha salvação mostrarei.
FIM
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
NASCEU O PROMETIDO
Adaptação da Bíblia Sagrada, tradução João Ferreira de Almeida.
Gênesis 3, Lucas 2
Autor: Daniel Pereira da Silva (18/12/2008)
Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher. É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim. Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.
Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis. porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.
I
Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer,
E agradável aos olhos, e árvore desejável por entendimento dar,
Tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu.
Então foram abertos os seus olhos, e envergonharam-se por nu estar.
II
Logo coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
E, percebendo que o Senhor Deus, à tardinha passeava no jardim,
Esconderam-se o homem e a mulher da presença de Deus,
Entre as árvores, para que não fossem vistos assim.
III
Mas chamou o Senhor Deus ao homem, e perguntou-lhe: Onde estás?
Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo,
Porque estava nu; e por isso me escondi.
Deus perguntou-lhe mais: Quem te mostrou que estavas nu?
Comeste da árvore da qual te ordenei que não comesses dali?
IV
A mulher que me deste por companheira deu-me da árvore, e eu comi.
Perguntou o Senhor Deus à mulher: Porque fizeste isto?
Respondeu a mulher: A serpente enganou-me, e eu comi.
Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso,
V
Maldita serás tu dentre todos os animais domésticos,
E dentre todos os animais do campo; sobre o teu ventre hás de andar,
E pó comerás todos os dias da tua vida.
Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência;
Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
VI
E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua conceição;
Em dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, ele te dominará.
E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher,
Comeste da árvore de que te ordenei, dela não comerás;
VII
Maldita é a terra por tua causa;
Dela, em fadiga todos os dias de tua vida hás de comer.
Ela produzirá espinhos e abrolhos; e comerás das ervas do campo.
Do suor do teu rosto comerás, até o dia que à terra tu descer,
VIII
Porque és pó, e ao pó tornarás porque dela foste tomado,
Por ser a mãe de todos os viventes, Adão à sua mulher, Eva Chamou,
E o Senhor Deus fez túnicas de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu.
Disse Deus: Conhecendo o bem e o mal, o homem como nós se tornou.
IX
Ora, para que não suceda que estenda a sua mão,
Tome da árvore da vida, coma e viva eternamente.
Deus o lançou fora do jardim do Éden para a terra lavrar,
E pôs ao oriente do jardim do Éden os querubins, e uma espada flamejante
Que se volvia por todos os lados, para o caminho da árvore da vida guardar.
X
Porém Deus já havia concebido um plano,
Sabendo que este momento havia de chegar,
Preparou escape para o homem pecador,
E através de seu filho Jesus teria que o salvar.
XI
Então no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a Nazaré,
A uma virgem que com um varão de nome José estava desposada,
Sendo ele da casa de Davi; e o nome desta virgem era Maria,
Entrou o anjo onde ela estava e disse: Salve, o Senhor é contigo, agraciada.
XII
Ela, porém, ao ouvir estas palavras, turbou-se muito
Que saudação seria esta, pôs-se ela a pensar,
Disse-lhe o anjo: Não temas, pois achaste graça diante de Deus.
Conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus.
XIII
Este será grande e será chamado filho do Altíssimo;
O Senhor Deus o trono de seu pai Davi lhe dará,
Reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
E Maria perguntou, não conheço varão como isso se fará?
XIV
Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo,
E o poder do Altíssimo com a sua sombra te cobrirá,
Por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus.
E também Isabel, tua parenta, um filho em sua velhice conceberá.
XV
Já é o sexto mês para aquela que era chamada estéril,
Porque para Deus nada impossível há de ser,
Disse então Maria. Eis aqui a serva do Senhor;
Cumpra-se em mim segundo a tua palavra, de Deus o querer.
XVI
E então o anjo ausentou-se dela.
Naqueles dias Maria se levantou,
Foi à região montanhosa, a uma cidade de Judá,
Entrou em casa de Zacarias e a Isabel saudou.
XVII
Ao ouvir Isabel a saudação de Maria,
A criancinha em seu ventre saltou,
E Isabel ficou cheia do Espírito Santo,
Tu bendita és entre as mulheres exclamou:,
XVIII
Bendito é o fruto do vosso ventre!
Que aconteceu, para vir visitar-me a mãe do meu Senhor?
Pois logo que me soou aos ouvidos a voz da tua saudação,
A criancinha de alegria dentro de mim saltou.
XIX
Bem-aventurada aquela que creu que hão de se cumprir
As coisas que lhes foram ditas da parte do Senhor.
Então disse Maria: A minha alma engrandece a Deus,
E o meu espírito exulta em Deus meu Salvador.
XX
Porque atentou na condição humilde de sua serva.
Desde agora, pois, todas as gerações bem-aventurada me chamarão,
Porque o Poderoso grandes coisas me fez; e santo é o seu nome.
E a sua misericórdia estará sobre os que o temem de geração em geração.
XXI
Com o seu braço manifestou poder;
Dissipou os soberbos nos pensamentos de seus corações;
Depôs dos tronos os poderosos, e elevou os humildes.
Aos famintos encheu de bens, e despediu os ricos sem pão.
XXII
Auxiliou a Isabel, seu servo, lembrando-se de misericórdia
Para com Abraão e a sua descendência para sempre.
E Maria ficou com ela cerca de três meses; e para casa voltou.
Completou-se para Isabel o tempo de dar à luz, e teve um filho.
XXIII
Naqueles dias saiu um decreto de César Augusto,
Para que todo o mundo fosse recenseado.
Este recenseamento foi quando Cirênio era governador da Síria.
E cada um ia à sua própria cidade para ser contado.
XXIV
Subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré,
À cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi.
Foi alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
Chegando o tempo que havia de dar à luz, enquanto estavam ali,
XXV
Teve seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura,
Pois não haviam encontrado na estalagem para eles lugar.
Havendo naquela mesma região pastores que estavam no campo,
Vigiavam durante a noite para o seu rebanho guardar.
XXVI
E um anjo do Senhor apareceu-lhes,
E a glória do Senhor de resplendor os cercou;
Enchendo-os de um grande temor,
Porém um anjo chegando lhes falou.
XXVII
Não temais, porque vos trago novas de grande alegria,
Que o será para todo o povo: hoje, na cidade de Davi nasceu,
O Salvador, que é Cristo, o Senhor.
E isto vos será por sinal: Achareis um menino envolto em faixas, e deitado em uma manjedoura.
XXVIII
Então, de repente, apareceu junto ao anjo grande multidão da milícia celestial,
Louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas,
E paz na terra entre os homens de boa vontade.
E logo os anjos se retiraram em direção ao céu.
XXIX
Diziam os pastores uns aos outros: Vamos já até Belém,
Vejamos isso que aconteceu, que o Senhor nos deu a conhecer.
Foram, e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura;
E vendo-o, divulgaram as palavras acerca do menino que o anjo os fez saber.
XXX
Todos que a ouviam se admiravam do que os pastores diziam.
Maria, todas estas coisas, mantinha em seu coração guardado,
E voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus
Por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora falado.
FIM
Gênesis 3, Lucas 2
Autor: Daniel Pereira da Silva (18/12/2008)
Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher. É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim. Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.
Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis. porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.
I
Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer,
E agradável aos olhos, e árvore desejável por entendimento dar,
Tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu.
Então foram abertos os seus olhos, e envergonharam-se por nu estar.
II
Logo coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
E, percebendo que o Senhor Deus, à tardinha passeava no jardim,
Esconderam-se o homem e a mulher da presença de Deus,
Entre as árvores, para que não fossem vistos assim.
III
Mas chamou o Senhor Deus ao homem, e perguntou-lhe: Onde estás?
Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo,
Porque estava nu; e por isso me escondi.
Deus perguntou-lhe mais: Quem te mostrou que estavas nu?
Comeste da árvore da qual te ordenei que não comesses dali?
IV
A mulher que me deste por companheira deu-me da árvore, e eu comi.
Perguntou o Senhor Deus à mulher: Porque fizeste isto?
Respondeu a mulher: A serpente enganou-me, e eu comi.
Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso,
V
Maldita serás tu dentre todos os animais domésticos,
E dentre todos os animais do campo; sobre o teu ventre hás de andar,
E pó comerás todos os dias da tua vida.
Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência;
Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
VI
E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua conceição;
Em dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, ele te dominará.
E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher,
Comeste da árvore de que te ordenei, dela não comerás;
VII
Maldita é a terra por tua causa;
Dela, em fadiga todos os dias de tua vida hás de comer.
Ela produzirá espinhos e abrolhos; e comerás das ervas do campo.
Do suor do teu rosto comerás, até o dia que à terra tu descer,
VIII
Porque és pó, e ao pó tornarás porque dela foste tomado,
Por ser a mãe de todos os viventes, Adão à sua mulher, Eva Chamou,
E o Senhor Deus fez túnicas de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu.
Disse Deus: Conhecendo o bem e o mal, o homem como nós se tornou.
IX
Ora, para que não suceda que estenda a sua mão,
Tome da árvore da vida, coma e viva eternamente.
Deus o lançou fora do jardim do Éden para a terra lavrar,
E pôs ao oriente do jardim do Éden os querubins, e uma espada flamejante
Que se volvia por todos os lados, para o caminho da árvore da vida guardar.
X
Porém Deus já havia concebido um plano,
Sabendo que este momento havia de chegar,
Preparou escape para o homem pecador,
E através de seu filho Jesus teria que o salvar.
XI
Então no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a Nazaré,
A uma virgem que com um varão de nome José estava desposada,
Sendo ele da casa de Davi; e o nome desta virgem era Maria,
Entrou o anjo onde ela estava e disse: Salve, o Senhor é contigo, agraciada.
XII
Ela, porém, ao ouvir estas palavras, turbou-se muito
Que saudação seria esta, pôs-se ela a pensar,
Disse-lhe o anjo: Não temas, pois achaste graça diante de Deus.
Conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus.
XIII
Este será grande e será chamado filho do Altíssimo;
O Senhor Deus o trono de seu pai Davi lhe dará,
Reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
E Maria perguntou, não conheço varão como isso se fará?
XIV
Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo,
E o poder do Altíssimo com a sua sombra te cobrirá,
Por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus.
E também Isabel, tua parenta, um filho em sua velhice conceberá.
XV
Já é o sexto mês para aquela que era chamada estéril,
Porque para Deus nada impossível há de ser,
Disse então Maria. Eis aqui a serva do Senhor;
Cumpra-se em mim segundo a tua palavra, de Deus o querer.
XVI
E então o anjo ausentou-se dela.
Naqueles dias Maria se levantou,
Foi à região montanhosa, a uma cidade de Judá,
Entrou em casa de Zacarias e a Isabel saudou.
XVII
Ao ouvir Isabel a saudação de Maria,
A criancinha em seu ventre saltou,
E Isabel ficou cheia do Espírito Santo,
Tu bendita és entre as mulheres exclamou:,
XVIII
Bendito é o fruto do vosso ventre!
Que aconteceu, para vir visitar-me a mãe do meu Senhor?
Pois logo que me soou aos ouvidos a voz da tua saudação,
A criancinha de alegria dentro de mim saltou.
XIX
Bem-aventurada aquela que creu que hão de se cumprir
As coisas que lhes foram ditas da parte do Senhor.
Então disse Maria: A minha alma engrandece a Deus,
E o meu espírito exulta em Deus meu Salvador.
XX
Porque atentou na condição humilde de sua serva.
Desde agora, pois, todas as gerações bem-aventurada me chamarão,
Porque o Poderoso grandes coisas me fez; e santo é o seu nome.
E a sua misericórdia estará sobre os que o temem de geração em geração.
XXI
Com o seu braço manifestou poder;
Dissipou os soberbos nos pensamentos de seus corações;
Depôs dos tronos os poderosos, e elevou os humildes.
Aos famintos encheu de bens, e despediu os ricos sem pão.
XXII
Auxiliou a Isabel, seu servo, lembrando-se de misericórdia
Para com Abraão e a sua descendência para sempre.
E Maria ficou com ela cerca de três meses; e para casa voltou.
Completou-se para Isabel o tempo de dar à luz, e teve um filho.
XXIII
Naqueles dias saiu um decreto de César Augusto,
Para que todo o mundo fosse recenseado.
Este recenseamento foi quando Cirênio era governador da Síria.
E cada um ia à sua própria cidade para ser contado.
XXIV
Subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré,
À cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi.
Foi alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
Chegando o tempo que havia de dar à luz, enquanto estavam ali,
XXV
Teve seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura,
Pois não haviam encontrado na estalagem para eles lugar.
Havendo naquela mesma região pastores que estavam no campo,
Vigiavam durante a noite para o seu rebanho guardar.
XXVI
E um anjo do Senhor apareceu-lhes,
E a glória do Senhor de resplendor os cercou;
Enchendo-os de um grande temor,
Porém um anjo chegando lhes falou.
XXVII
Não temais, porque vos trago novas de grande alegria,
Que o será para todo o povo: hoje, na cidade de Davi nasceu,
O Salvador, que é Cristo, o Senhor.
E isto vos será por sinal: Achareis um menino envolto em faixas, e deitado em uma manjedoura.
XXVIII
Então, de repente, apareceu junto ao anjo grande multidão da milícia celestial,
Louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas,
E paz na terra entre os homens de boa vontade.
E logo os anjos se retiraram em direção ao céu.
XXIX
Diziam os pastores uns aos outros: Vamos já até Belém,
Vejamos isso que aconteceu, que o Senhor nos deu a conhecer.
Foram, e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura;
E vendo-o, divulgaram as palavras acerca do menino que o anjo os fez saber.
XXX
Todos que a ouviam se admiravam do que os pastores diziam.
Maria, todas estas coisas, mantinha em seu coração guardado,
E voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus
Por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora falado.
FIM
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